sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

“DIVIDIU, NÃO É DOUTRINA!”





(Carta aberta do Adjunto Elário, Mestre Jairo Zelaya Leite, Diretor da Biblioteca do Jaguar e neto de Tia Neiva)
Meus irmãos em Cristo, Conforme preconizado por Nossa
Mãe Clarividente, vivemos, acredito, momentos decisivos de nossa Doutrina, a hora de praticarmos tudo o que aprendemos, as lições sagradas do Evangelho de Jesus de Nazaré e de Francisco de Assis, nosso Pai Seta Branca, que nos ensinaram o AMOR incondicional, a HUMILDADE de tratamento e a TOLERÂNCIA de compreensão. É chegada a hora de fazermos uma grande reflexão, visando destruir a vaidade e todos os sentimentos negativos que com ela fazem coro. Somos Jaguares, missionários da Espiritualidade Maior. Nosso Senhor Jesus Cristo nos deu a incumbência de sermos o socorro final da humanidade. Portanto, tenhamos a consciência de que não somos eternos neste mundo físico, que iremos prestar contas ao Nosso Pai de todos os nossos atos e decisões. O Templo-Mãe e os Templos do Amanhecer são partes de uma só Doutrina, a Doutrina de Pai Seta Branca, trazida por Tia Neiva. Essa é uma verdade incontestável. Qualquer iniciativa que vá contra isso ignora nossos princípios doutrinários e pode vir a ser destrutiva. Os Trinos deste Amanhecer são Mestres escolhidos e consagrados por Tia Neiva para conduzirem nosso povo. O Trino Sumanã é o representante maior dos poderes curadores, intermediário da manipulação de toda a Espiritualidade sobre o nosso sistema. Como pensar em trabalho mediúnico sem a sua presença, sem a sua legitimação? O Trino Ajarã é o grande desbravador do Amanhecer, devemos todos a ele, como no exemplo de Paulo de Tarso, a presença da Doutrina por todo este planeta, especialmente pelos quatro cantos deste país-continente chamado Brasil. É graças a ele que os Jaguares mais distantes tem a mesma oportunidade que nós, do Templo-Mãe. O Trino Ypoarã, conforme a hierarquia de nosso Mestrado, foi consagrado por nossa Mãe o primeiro dos herdeiros e, portanto, legitimado como terceiro Trino Presidente do Amanhecer. Cabe a ele promover os valores originais e reavivar a memória de nossa Doutrina, com seu ideal de mantermos viva não só a imagem, mas tudo o que se refere à obra de Koatay 108. Os Trinos Herdeiros são o futuro de nossa hierarquia, além de comporem o apoio indispensável à tríade-liderança. É lúcido conceber que estes Trinos, meus irmãos, cada um em sua missão, são imprescindíveis em nosso contexto doutrinário. Jaguares, acima de tudo, devemos ter a compreensão de que, como nós, nossas lideranças doutrinárias são falíveis, por serem humanos, por estarem a cumprir seus destinos cármicos e, por que não, por desejarem, cada um a seu modo, simplesmente acertar. Sim! Reflitam sobre isso. A nós, ensinou-nos a Clarividente, não nos cabe o julgamento. Em meu coração, na minha visão de Jaguar, de neto de Tia Neiva, de missionário que ama esta Doutrina porque nela vê o Consolador prometido na figura do Espírito da Verdade, nos vejo a todos como uma só família - de Jaguares: seres humanos que erram, porque não há evolução sem erro e aprendizado. Mas nós, pergunto-me, que não somos Trinos, podemos fazer alguma coisa para promover a harmonia e a plena realização de nossa Doutrina? Sim, podemos e devemos formar uma corrente de amor nas horas de nossa prece iniciática, buscar sempre o nosso próprio equilíbrio e trabalhar muito em nossos templos, em nome da Espiritualidade e, em especial, dedicados aos nossos irmãos pacientes e aos desencarnados. Porque, Jaguares, vibração gera vibração, e tenho certeza que essa corrente, unificada em uma só sintonia, atravessará essa fase. Não sejamos, nunca, instrumentos infelizes da discórdia, da calúnia, do falatório e da ignorância, seja em forma de opiniões precipitadas, portanto incompletas, seja por meio de ações impensadas, que, nesta hora, nada constroem. Tudo o que é dito neste momento difícil, que não promova o equilíbrio e a harmonia, não colaborará em nada para o bem de todos. Inspirem-se, missionários, na mensagem e no exemplo da grande Clarividente que, mais que nos ensinar com palavras, nos deu sua própria vida como roteiro a ser seguido. O que ela faria em nosso lugar? Tenha esta carta, meu irmão e minha irmã, como um apelo sincero deste irmão, que daria a vida, se preciso fosse, para que todos se harmonizassem e compreendessem a mensagem de Tia Neiva.

sábado, 17 de dezembro de 2016

GUIAS E MENTORES



       

No vasto planejamento sideral, o ser tem sua reentrada no planeta bem delineada.
       Como acervo, ele traz consigo as conquistas de sua trajetória anterior, de todos os recantos do Universo onde haja passado.
       Embora seja único, na complexidade do seu vir a ser constante, sua existência é sempre relacionada com outros seres que também fazem suas trajetórias.
       O ser percorre trechos diversos, com seres variados, porém sempre ligados entre si no caminho maior. Assim, núcleos, átomos, moléculas, células, falanges de espíritos afins, em gigantesco concerto, percorrem universos, formando hierarquias infinitas.
       Uns são instrutores de outros, alguns num plano, outros noutro, alguns descendo para o vértice involutivo, outros subindo para a meta evolutiva.
       Guias e Mentores são os espíritos responsáveis pela etapa terrena de outros espíritos.
       O Mentor é o espírito zelador do programa que o espírito delineou para si na presente encarnação.
       Como o engenheiro que acompanha a obra em andamento, ele assiste o espírito na sua personalidade transitória. Obrigado a respeitar o livre arbítrio do seu tutelado, ele usa de todos os meios possíveis para que ele obedeça à planta da obra, sem arranhar a sua liberdade.
       Um espírito pode ser o Mentor de vários espíritos, embora se apresente a cada um deles com uma roupagem diferente.
       Guias são espíritos amigos do encarnado que o ajudam na realização de sua missão. O Mentor é o responsável pelo destino cármico e pelo êxito de uma existência.
       A vida na Terra é como um curso universitário. O aluno escolhe as matérias, faz o vestibular, as provas, e sai diplomado ou não, conforme tenha sido bom ou mau aluno. O Mentor equivale ao reitor e os Guias são como os professores.
       Como na escola, a vida terrena é livre e depende do livre arbítrio do Homem.
       No Mediunismo, o Mentor é o espírito que assiste o médium na sua vida e com ele trabalha em suas linhas mestras. Os Guias são os espíritos que trabalham com os médiuns na execução de suas mediunidades.

       Assim como os professores na Terra têm muitos alunos, os Mentores celestiais também têm muitos tutelados, e os Guias muitos alunos.

Mario Sassi

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

CABALA


         Cabala é uma palavra hebraica que significa “lugar elevado” e designa, também, aspectos secretos de uma doutrina – Ka , em egípcio, é espírito e Ba a alma.
Vinda de três regiões distintas (Índia, Caldéia e Egito) a cabala Hebraica serviu como base ao monoteísmo do judaísmo, do cristianismo e do muçulmanismo. A cabala Hebraica se divide em sete partes, tendo como época mais influente a Idade Média, em que judeus de diversas nacionalidades a estudaram, buscando a origem do Universo e do Homem e o conhecimento da Divindade.
No século XIX, estudiosos não-judeus adotam a cabala Esotérica, colocando-a em comparação com outras correntes filosóficas e religiosas, buscando mostrar que, no fundo, tudo é igual e conduz à mesma finalidade, cada um dentro de sua revelação particular.
Na nossa Corrente, designamos como cabala um local de concentração de forças de determinada natureza, que irradia e se expande para a realização de um trabalho. No Vale do Amanhecer existem várias cabalas - Estrela Candente, Cassandras, Turigano, etc.  A Autorização, por exemplo, é uma Cabala de Pai João de Enoque e de Pai Zé Pedro.
Tanto Jesus como Pai Seta Branca possuem suas cabalas, pontos etéricos onde são manipuladas energias de diversas origens. Os Oráculos são também cabalas, que emitem suas forças na projeção de seus raios ou raízes (*).

·     “Conhecendo bem as leis e as forças da Cabala, às vezes nos admiramos tanto, porque certos homens, que tiveram a graça de ser inteligentes, preferiram, no entanto, viver com suas armas presas nos estreitos limites do corpo humano, resistindo até mesmo aos esforços dos Poderes Superiores. O medo do ridículo, provocado pelo orgulho!... Não sabe o Homem que seria mais inteligente se aprofundar para criar!... (Humarram, out/62)
·     “Cabala é o leito das forças decrescentes místicas. O mestre, quando tem consciência de suas forças, tem condições de fazer  grandes trabalhos. Num trabalho de Cabala, na hora em que o mestre faz a oferta de suas heranças, as forças vão chegando e o envolvendo, indo de uma extremidade a outra da Cabala, como se fosse um véu, envolvendo as forças decrescentes. Quando nos referimos às forças da Cabala estamos nos referindo às forças, aos poderes superiores. As forças da Cabala são transmitidas por vibrações. Um trabalho na Cabala é a Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Devemos encarar um trabalho de Cabala com muita segurança, pois ali é a divisão do Bem e do Mal, a Lei Crística. O mestre tem que ser firme como a rocha: ali é a decisão, ali não pode haver piedade, ali é a razão, é distinguir o verdadeiro do falso e isso só é possível aos homens conscientes de suas forças. Não há meio termo - é a decisão. Não pode vacilar! Aliás, não podemos vacilar em nenhum trabalho, senão nos prejudicamos e prejudicamos quem depende de nós. Não poderíamos ter os Sandays sem a Cabala, porque após a Cabala é que nos foram sendo transferidas as heranças. A Elipse continua transferindo as nossas heranças.” (Trino Araken, 25.4.80)
·     “Por que as forças de Deus não impediram a guerra e a força da Cabala impede a guerra?
Sim, filho, porque o Homem preso não pode alcançar um plano superior de desenvolvimento espiritual. Tudo o que possuímos, pelo que somos pessoalmente responsáveis, é a nossa alma. E esta lei, filho, é baseada no fato de que toda a matéria, todas as forças, os oceanos, a Terra, o Sol e a Lua foram criados por Deus.
O Homem não pode criar ou destruir a matéria. Nem pode criar ou destruir em vão! Sua força, sua energia, Deus criou, filho, para a felicidade individual do Homem e para o Homem, com o dever de transmutação se o Homem não fosse contrário à Cabala.
Sim, o poder cabalístico é que nos dá a faculdade de extrair a nossa energia. A Estrela Candente é cabalística, e nela nos libertamos. Libertamo-nos porque emitimos a nossa energia, e este ritual cabalístico nos conduz o poder das Amacês e das Cassandras. (...)
Vamos pensar o que é um trabalho cabalístico. Cabalístico é trabalho de Cabala, trabalho de ritual, de gestos e cantos. A Elevação do Doutrinador é um ponto cabalístico.
Quero deixar bem claro que me refiro à Cabala de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não temos outra porque, filho, todo o encanto de nossa Magia existe somente enquanto pensamos no Bem, concentrado nas três palavras: humildade, tolerância e amor. Se sairmos dessas palavras, nada temos.
A Estrela, com sua poderosa luz, paga o preço de sua Amacê, na responsabilidade de um ritual cabalístico que implica a força extraída de uma jornada no horário e da emissão de seus Comandantes.
A jornada é o desenvolvimento do plexo na formação de uma seqüência com o Comandante na cabine; faz-se a preparação, o envolvimento com as Sereias e com o Povo de Cachoeira, mais uma jornada que é a revisão final; e, por último, os Esquifes, os Tronos, que são o resultado da cultura geral.
O poder cabalístico não é tão fácil como pensamos: dispõe de uma raiz. Nós temos ao nosso alcance, pelo menos, três raízes. E já estamos na quinta! Então, filho, se as temos, é pela nossa responsabilidade na Lei do Auxílio. (...)
O mundo inteiro - ou todos os Homens do mundo - não conseguem o que SETE Homens na força cabalística podem fazer! E, no Vale do Amanhecer, tudo é cabalístico. Por conseguinte, tudo é possível aqui. As energias chegadas da Quinta Raiz do Continente Ariano fluem da Idade do Ouro.
Filho, deves lembrar sempre que, se puderes, deves aprender a compreender e a usar a tua força, se conscientizar de tuas influências desde os planos sutis.

Sim, filho, conseguir uma consciência mais profunda, sentir o despertar de sempre novas ativações de correntes nervosas habitualmente inativas;  internamente tomar consciência do corpo para poder desligar-se dele, permitindo esquecê-lo e, assim, sentir-se em perfeita liberdade de ação, as funções que te são próprias.”  (Tia Neiva, 19.9.80)